terça-feira, 31 de outubro de 2017

Mudança na Lei Maria da Penha reduz acesso das mulheres ao Judiciário


Jornal GGN - Institutições que atuam em defesa dos direitos das mulheres, incluindo defensorias públicas, pedem ao presidente Michel Temer que vete uma mudança feita pelo Senado na Lei Maria da Penha, na semana passada. O Congresso inseriu na Lei criada em agosto de 2008 uma emenda que permite que delegados de polícia decretem medidas cautelares de proteção à vítima. 
No entendimento dos políticos, a proposta é boa porque "acelera" a ação de proteção à mulher alvo de violência doméstica. Porém, para as organizações que se aprofundaram no assunto, isso só irá reduzir o acesso das mulheres ao poder Judiciário e, consequentemente, impedir que elas descubram seus direitos.
“É uma maneira de fortalecer essas mulheres, sabendo dos seus direitos e requerendo, de forma eficaz, as medidas protetivas, e de afastar mecanismos de conciliação tão comumente utilizados."

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Mulheres vivenciam retiro espiritual e falam sobre a Beleza da Vida


Durante os dias 24 e 25 de outubro um grupo de mulheres acompanhadas pela Pastoral da Mulher Unidade Oblata em Juazeiro BA vivenciou um retiro espiritual cujo tema “A Beleza da Vida me Conduz a Deus” foi o motivador para as reflexões. O retiro é a culminância dos encontros que aconteceram mensalmente durante o ano na sede da Pastoral.
O encontro ocorreu no Centro de Treinamento de Líderes – CTL em Carnaíba do Sertão BA e reuniu 09 mulheres atendidas pela Pastoral, das quais, a maioria já vinha participando dos encontros mensais de espiritualidade na instituição.  

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Encontro do Grupo Cirandas Parceiras do mês de Outubro.


A reunião do Cirandas Parceiras do mês de outubro aconteceu na manhã de 26/10/2017, na sede da Pastoral da Mulher e contou com a participação de representantes da Secretária de Educação, CREAS, Polícia Militar- Ronda Maria da Penha, Hospital Materno Infantil e CRAS Malhada da Areia.

O encontro teve como pautas: retomar os casos estudados na última reunião, afim de discutir os encaminhamentos dados; planejar ação para o enfrentamento da violência contra a mulher durante os 16 dias de ativismos e divulgação e convite para o Seminário sobre violência na Prostituição, que será promovido pela Pastoral no mês de novembro.

Com salutares discussões sobre as desigualdades e violências de gênero e a importância de tratar sobre essas temáticas nos mais variados espaços públicos e privados, as participantes acordaram que seria interessante uma culminância ao final dos 16 dias de ativismo, em espaço público, com a presença de profissionais e usuários das diversas instituições e serviços que compõem o Grupo Cirandas Parceiras. A proposta será lançada aos demais componentes do Cirandas que não estavam presentes, para que se possa formar comissão e dar andamento.


Fonte: Pastoral da Mulher.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

ONU Mulheres e movimento de mulheres negras discutem ações para a Agenda 2030 e a Década Internacional de Afrodescendentes


A representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, apresentou, para as organizações de mulheres negras brasileiras, a estratégia de comunicação e advocacy político Mulheres Negras Rumo a Um Planeta 50-50 em 2030, em Brasília. Na ocasião, foi discutida a parceria com o movimento de mulheres negras para fortalecer o desenvolvimento da iniciativa, composta por ações de comunicação e advocacy político para as afro-brasileiras, no âmbito do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e do estabelecimento da Década Internacional de Afrodescendentes (2015 – 2024).

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Desunião da bancada trava pautas da causa feminista no Congresso

Para deputadas, a dificuldade de enfrentar os debates ocorre porque o perfil mais conservador do Congresso também se reflete na bancada feminina

Causas: entre as 55 deputadas, por exemplo, quase metade faz parte da bancada evangélica ou da ruralista (Kelsen Fernande/Fotos Públicas)

Brasília – Deputadas e senadoras têm enfrentado dificuldades em emplacar suas pautas no Congresso. Além de uma baixa representação parlamentar – são apenas 55 deputadas e 13 senadoras -, a bancada feminina não consegue chegar a um consenso sobre assuntos que envolvem temas mais ligados à causa feminista, como o aborto.

Caminhada Outubro Rosa

A Campanha Outubro Rosa consiste em um movimento mundial para  dar visibilidade às iniciativas de combate ao Câncer de Mama, mobilizando a sociedade, promovendo a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce, aumentando a chance de cura da doença e salvando a vida de milhares de mulheres no mundo inteiro.


‘Se houver mudança na lei, mulheres serão prejudicadas’, diz Maria da Penha

Projeto aprovado no Senado permite que polícia conceda medidas protetivas a vítimas da violência doméstica. ‘Sugerimos para dar mais agilidade’, diz deputado autor do texto.


Por Cíntia Acayaba Do Compromisso e Atitude

A farmacêutica Maria da Penha, 71 anos, que dá nome à lei de combate à violência doméstica, disse que no início viu com bons olhos o projeto que busca mudar o texto da legislação. Depois, ao se inteirar, afirmou que se preocupa com a mudança “inconstitucional” e pede que o presidente Michel Temer (PMDB) vete parcialmente o projeto. Entidades do judiciário e de direitos humanos também pediram o veto.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Pastoral da Mulher promove Seminário sobre Violência no exercício da prostituição - Inscrições abertas


Subdesenvolvimento reforça desigualdade de gênero, aponta ONU

Em todo o mundo, o que é pago às mulheres corresponde a 77% do que é pago aos homens


Um novo relatório divulgado nesta terça-feira pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) alerta para o aumento na desigualdade de gênero e para as falhas na proteção dos direitos das mulheres, em especial nos países subdesenvolvidos.

Para a ONU, os serviços de saúde nessas nações muitas vezes falham em atender demandas femininas, como o planejamento reprodutivo, e prejudicam o futuro profissional das mulheres, além de sabotar o próprio progresso nacional.

Mulheres grávidas esperam por uma consulta médica em um hospital do governo em Amritsar, na Índia - 11/07/2013 (Narinder Nanu/AFP)

Segundo o estudo, intitulado Situação da População Mundial 2017, na maioria dos países em desenvolvimento as mulheres mais pobres têm menos opção de planejamento reprodutivo, menos acesso a atendimento médico e são mais propensas a terem partos sem a assistência de um profissional de saúde.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Feminicídio mata oito mulheres por dia no Brasil; confira relatos

Assassinato de mulheres choca famílias.
Quem sobrevive, muitas vezes, tem medo de denunciar.

Do G1 

Feminicídio é o crime de ódio que mata oito mulheres por dia no Brasil. O Profissão Repórter mostra histórias de assassinatos, violência e relatos de quem sobreviveu e vive com medo.
 
A Lei do Feminicídio foi criada em 2015 com base nos estudos da advogada criminalista Luiza Eluf: “A conduta  é matar alguém, porém, se este alguém for mulher e, se essa mulher morrer devido às condições do sexo feminino no Brasil, ou seja, devido a subalternidade ou ao entendimento por parte do assassino, de que aquela mulher tem menos direito que ele e que aquela mulher lhe deve obediência total e ele tem o direito de vida ou morte sobre ela. Então, ele mata por esse motivo, ele estará cometendo um feminicídio”.

A salvadora das Marias: a major da PM que defende as mulheres vítimas de violência doméstica


A major da Polícia Militar da Bahia (PM) Denice Santiago ganhou um apelido, desde que passou a ser a comandante da Operação Ronda Maria da Penha, que completa dois anos nesta quarta (8). É a ‘salvadora de Marias’. Foi uma das mulheres acompanhada pela ronda que deu a alcunha. “Ela diz que nós (da ronda) somos salvadores de todas as Marias que existem por aí. Não somos super-heróis, mas a gente chega com um propósito”, diz.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Salvador, Feira de Santana e Juazeiro lideram número de casos de Aids em 2017 na Bahia

 


 
Os municípios de Salvador, Feira de Santana, a 100 quilômetros da capital, e Juazeiro, no norte da Bahia, são os que mais registraram novos casos de Aids em 2017, segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).
 
De janeiro a até o dia 25 de setembro, quando foi realizado o último balanço pelo órgão, foram notificados 601 casos de Aids em adultos e oito em crianças em todo o estado. Além disso, foram registrados 1.207 casos de HIV em adulto e 11 em crianças.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Outubro Rosa - Uma Campanha de Amor à vida!


O Instituto das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor apoia a Campanha do Outubro Rosa, que busca sensibilizar mulheres e estimular a população no controle do câncer de mama. 

o movimento é realizado a nível nacional desde a década de 1990 e promove a conscientização sobre a doença, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento, contribuindo para a redução da mortalidade.

Em juazeiro, os exames de mamografia são realizados gratuitamente para mulheres a partir de 40 anos no Instituto Ivete Sangalo, localizado na Praça Projetada Um, 23-221 - bairro Santo Antonio, Juazeiro - BA. 


terça-feira, 3 de outubro de 2017

Outubro rosa: câncer de mama atinge mulheres cada vez mais jovens

Campanha alerta para a necessidade do diagnóstico precoce da doença na luta pela cura: mamografias e autoexames devem fazer parte da rotina feminina

 Margareth Vicente ficou abalada com a descoberta da doença, mas a enfrentou com otimismo: "Fiquei careca, usava lenços lindos, sempre de batom" 


Os seios são fontes de várias simbologias em diferentes culturas. Motivo de inspiração e desejo, são também o órgão da amamentação, da feminilidade e do prazer. A mama, contudo, adoece. O câncer é o mal que mais acomete essa glândula — 28% do total de tumores —, sendo o tipo que mais provoca a morte de mulheres no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de 60 mil novos casos por ano em mulheres cada vez mais jovens. Quanto mais cedo, porém, o diagnóstico, mais chances de cura. A entidade informa que, quando descoberto no início, há 95% de probabilidade de recuperação total.