terça-feira, 29 de novembro de 2016

25 de novembro, Dia Internacional De Não Violência Contra a Mulher



A violência contra a mulher:

“A violência contra as mulheres é mais presente do que se imagina, aqui e em qualquer parte do planeta, não conhece barreiras geográficas, econômicas e sociais, e acontece cotidianamente.”
Jacira Melo, mestre em Ciências da Comunicação e diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão.



A violência contra a mulher é uma mazela social que atinge o mundo inteiro e se configura como umas das piores formas de violação dos direitos humanos.  Com raízes fincadas na desigualdade construída historicamente nas relações de gênero, mulheres são vítimas cotidianamente de uma sociedade que não venceu o patriarcalismo e insiste em segregar papeis, pregando a submissão e inferiorizarão do sexo feminino e alimentando a cultura do desrespeito e do abuso.  

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

16 Dias de Ativismo: Uma mobilização mundial pelo fim da violência de gênero

Logo Campanha 16 Dias de Ativismo



A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização anual, praticada simultaneamente por diversos atores da sociedade civil e poder público engajados nesse enfrentamento. Desde sua primeira edição, em 1991, já conquistou a adesão de cerca de 160 países. Mundialmente, a Campanha se inicia em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos, passando pelo 6 de dezembro, que é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
No Brasil, além dos movimentos de mulheres, a Campanha dos 16 Dias de Ativismo recebe adesões institucionais, como da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, da Procuradoria da Mulher no Senado, da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, do Ministério da Justiça, do Ministério da Saúde, dos Juizados e dos Núcleos do Ministério Público e da Defensoria especializados na aplicação da Lei Maria da Penha nos Estados, movimentos sociais, entre outros.
Nesse período, várias datas específicas fazem parte do calendário, entre eles 25 de novembro, Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, 1º de dezembro, Dia Mundial da Aids, e 6 de dezembro, Campanha do Laço Branco.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

OFICINA DE HABILIDADES ENCERRA ATIVIDADES COM BOM APROVEITAMENTO DAS MULHERES

Desde o mês de agosto, mulheres atendidas pela Unidade Oblata de Juazeiro vêm participando de oficina de habilidades na área de cabeleireiro. A atividade dividiu-se em 3 módulos onde foram trabalhados: corte e escova, colorimetria e aplicação de químicas. 


As mulheres tem demonstrado muita satisfação por perceberem os avanços que alcançaram, mesmo com aquelas que já tinham passado por outros cursos na área e até experiências de trabalho, mas apresentavam medo em exercer a atividade.
“Estou muito feliz porque eu nem sabia pegar no secador.” (Érica Taís).
“Me sinto mais segura em escovar porque antes só pranchava.” (Daiane)
“Estou em busca de realizar o meu sonho: ser cabeleireira.” (Priscila).
Estas e outras falas foram trazidas pelas mulheres que conseguiram superar medos e limitações através de ações externas onde a oficina também foi realizada. Foram 3 momentos em parceria com instituições parceiras como o CRAS dos bairros Itaberaba e Malhada da Areia. As mulheres fizeram ações de corte e escova com as crianças e adolescentes atendidas pelas instituições.


Por último, foi trabalhado durante todo o mês de outubro as técnicas de colorimetria e aplicação de químicas com escova gradativa. Neste módulo, elas foram as próprias modelos que se dividiram nas segundas feiras para receber os serviços desejados e também fazer as aplicações, fortalecendo deste modo o aprendizado e o trabalho em grupo. 

Lavagem no Pelourinho marca o Dia da Consciência Negra

O Centro Histórico recebeu, pela oitava vez, a Lavagem da Estátua de ZumbiO Centro Histórico recebeu, pela oitava vez, a Lavagem da Estátua de Zumbi
Foto: Romildo de Jesus
O dia amanheceu com um tempo inadequado para celebrações, mas, para levantar voz de luta contra as opressões, reivindicar a igualdade racial, e a defesa da população negra, não há chuva capaz de barrar o grito de resistência, principalmente na capital com o maior percentual de afro-descendentes do País. Este foi o espírito das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra que tomou as ruas de Salvador no ontem (20).

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Combate à cultura do assédio: por que devemos registrar a “cantada” de rua na delegacia


“Lute por seus direitos”, diz ilustração da artista Debi Hasky
Certa noite, Fernanda* chegou em casa e foi assediada no elevador do próprio prédio onde mora. “Gostosa, quanto é o programa?”, falou no seu ouvido um homem desconhecido se aproximando muito além do que ela gostaria. Ela reagiu com raiva e xingou o homem, que fugiu. Só que a portaria exige que todas as pessoas que entram no prédio deixem seus dados em um caderno. Fernanda, que é formada em Direito, recolheu os dados e foi até a delegacia mais próxima, a três quadras de onde mora. No caminho, passou por mais um assédio: três homens que cruzaram seu caminho tentaram se aproximar dela falando de sua aparência. Ao chegar na delegacia, um policial lhe atendeu de má vontade e registrou errado seu boletim de ocorrência, classificando o crime de injúria, como se ela tivesse se ofendido por ser confundida com uma prostituta, o que não foi o caso.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

As conquistas do povo negro e a valorização de sua identidade



Como toda data específica para comemoração e análise de uma temática social, o Dia da Consciência Negra tem a sua relevância para revelar ao sistema toda a luta do povo negro para garantir seu espaço na sociedade. O dia faz menção à morte de Zumbi dos Palmares, que morreu em luta pela liberdade do povo negro. O espaço para este povo já foi negado há muito tempo, sendo que a abolição da escravatura não foi suficiente para esta conquista libertária. Todos os avanços relacionados com a posição do povo negro, dentro ou não de forças políticas, foram resultados de seu próprio trabalho e mobilizações.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

VII Encontro de Mulheres, "Tecendo Histórias, Construindo Caminhos"


No dia 28/10, a Pastoral da Mulher promoveu o VII Encontro de Mulheres, "Tecendo Histórias, Construindo Caminhos", na chácara Hebert, em Juazeiro/BA. A atividade que tem o objetivo de culminar as ações desenvolvidas durante o ano no Projeto de Afirmação de Direitos e realizar uma maior integração do grupo, contou com a participação de 9 mulheres de abordagem, acolhida e comunidade.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Brasil é o pior país da América do Sul para ser menina.


Ocupamos a quarta posição com o maior número de meninas, com até 15 anos, casadas, de acordo com a pesquisa.

O Brasil está atrás de países com histórico de abusos contra mulheres como Irã, Sudão, Iraque, Índia e Síria (foto: Kleber Sales / CB / D.A Press)O Brasil é o pior país da América do Sul para ser menina, de acordo com relatório divulgado pela ONG Save the Children, dos Estados Unidos. Entre 144 países avaliados, o Brasil aparece na 102ª posição, à frente apenas de Guatemala e Honduras, no continente americano. Os indicadores avaliados são o casamento infantil, gravidez na adolescência, mortalidade materna, representatividade de mulheres no parlamento e conclusão do ensino médio.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Pastoral da Mulher participa da 6ª Caminhada do Outubro Rosa em Juazeiro





A Pastoral da Mulher, unidade Oblata de Juazeiro/BA, participou da 6ª Caminhada do Outubro Rosa, realizada no dia 22 de outubro, levando para a avenida oito mulheres assistidas. É notável que a cada ano está aumentando a adesão a este movimento mundial que visa chamar a atenção da sociedade para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Assim, as instituições se reúnem com o intuito de motivar e fortalecer as ações de combate o câncer entre as mulheres.